quarta-feira, 25 de abril de 2012


A noite ia alta,
Desnuda e muda
Abre os olhos para ver
Encontra obstáculos cruéis e tristes…
Descobrir era tudo o que se queria.
Partir ??? talvez…
Quem sabe até mesmo morrer….

Ao ver aquilo , descobriram-se
As estrelas, os cometas, os asteroides
Mas… o ceu escureceu
E a chuva apareceu!

Estava forte, grossa
Parecia não ter fim…
O vento rugia , batia…
Uma tempestade se avistava
Depois de grandes dias de sol
Tudo parecia querer mudar!
Tudo voltou para alguém
Poder agarrar.

O não querer ver, para ser
Necessário actuar
Fez fechar uma porta
Por tanto chorar!

Queria ser eu
Queria ser o sol a brilhar
Acordar e não pensar
Que teria algo para me incomodar!

 A verdade é contraditória
Os erros, os desgostos,
As birras que me fazem em silencio, chorar!

O meu interior encarna as
Tempestades, o nevoeiro
E não consegue ver para além
Do que está no sonho
Na esperança que criei e
Na vida que um dia nunca imaginei!

Não se pode viver assim
Tem de expandir
Deixar , buscar,
Abrir os horizontes
 Para o bom e o mau ….